As ameaças de não aceitar o resultado das eleições de 2022 sem a adoção do voto impresso e as constantes manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a democracia fizeram com que cinco ex-presidentes da República procurassem militares para sondá-los sobre os riscos de uma possível ruptura institucional.

 

Emissários ouviram de generais da reserva e da ativa a garantia de que as eleições vão acontecer e de que o vencedor, seja quem for, tomará posse. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

 

 

Ao serem indagados sobre as constantes aparições de Bolsonaro em solenidades militares das Forças Armadas e em formaturas de cadetes e sargentos, os generais explicaram que não podem impedir a presença do presidente nesses eventos, mas que isso não seria suficiente para romper a hierarquia existente na tropa. Segundo os generais, não há hipótese de Bolsonaro contar com insubordinação nas Forças Armadas.

 

 

Os militares, porém, mostraram preocupação com a possibilidade de o presidente e seus aliados tentarem um golpe com o apoio das polícias militares. De acordo com a reportagem, o risco de rompimento da cadeia de comando nas PMs é monitorado pelas Forças Armadas.

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