Nenhuma criança ou adolescente morreu em decorrência do efeito adverso da vacina, indicam os dados do boletim epidemiológico especial do Ministério da Saúde, que investigou 38 mortes notificados por estados e municípios. Todas eles foram descartadas.

 

O documento, divulgado nesta terça-feira (26), mostra que desde o início da vacinação até o dia 12 de março, o ministério recebeu a notificação de 3.463 casos de eventos adversos na faixa etária abaixo de 18 anos.

 

Segundo o UOL, destes, 419 (ou 12,1% do total) foram graves e 38 resultaram em morte, segundo classificação das vigilâncias epidemiológicas municipais e estaduais.

 

A média de idade das pessoas que morreram foi de 13 anos e teve a mesma proporção entre os sexos. Uma das revelações do documento é que alguns dos óbitos notificados nem sequer estavam dentro do intervalo possível entre a aplicação da dose e o óbito. 

 

“Quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso”, aponta.

 

Trinta e oito dos comunicados foram feitos ao ministério terminaram em morte. Deste número, 36 foram relacionados à Pfizer e dois com a Coronavac.

 

“O boletim confirma o perfil de segurança demonstrado nos estudos de fase 3 e que propiciaram o licenciamento da vacina no público de crianças e adolescentes. Portanto, vacinar continua como a melhor forma de prevenção para esse público, sem dúvidas”, afirma a pediatra Melissa Palmieri, diretora da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) em São Paulo.

 

“A gente já esperava esse resultado [da Pfizer]; e no caso da CoronaVac é uma vacina de vírus inativado, igual a outras usadas há muita décadas e nada reatogênica”, avalia Mônica Levi, diretora da SBIm. A dose liberada da vacina Pfizer é de apenas 1/3 da vacina para adultos e adolescentes

Fonte: Bahia Notícias

By admin

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *