Terminou no mês de abril o prazo para que a “Aliança pelo Brasil” apresentasse pelo menos 492 mil assinaturas de apoio para sua criação. No entanto, o partido não conseguiu atingir nem metade do número. Com isso, as 183 mil assinaturas de apoio que foram validadas, e outras milhares em análise, reunidas ao longo de dois anos e quatro meses, serão descartadas.

 

A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com a lei, toda nova sigla precisa apresentar em até dois anos um apoio popular mínimo de 492 mil assinaturas de eleitores que avalizam a criação da nova legenda. O prazo foi esticado por mais quatro meses em decorrência da pandemia de Covid-19.

 

A ideia da Aliança pelo Brasil começou a ganhar forma após o rompimento do presidente Jair Bolsonaro com o PSL (agora União Brasil), partido pelo qual se elegeu em 2018. Em novembro de 2019, Bolsonaro e bolsonaristas se reuniram em um hotel de Brasília para lançar a “pedra fundamental” da nova legenda, que teria o número 38, em alusão ao calibre do revólver. A Aliança contava com forte apelo religioso, de defesa do porte de armas e da ditadura militar instituída pelo golpe de 1964.

 

No caso da Bahia, eram necessárias 8.236 assinaturas para o chamado “apoiamento mínimo” e o estado garantiu 8.690, segundo dados obtidos pelo BN. O número coloca a Bahia como o sexto estado a conseguir mais assinaturas.

Fonte: Bahia Notícias

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