Apesar da determinação feita pela justiça para o retorno imediato das aulas em Eunápolis, o sindicato da categoria não cumpre a ordem judicial e mantém a greve.
O TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia), através da desembargadora Dra REGINA HELENA SANTOS e SILVA, determinou na terça-feira (03) o retorno da categoria em caráter imediato para volta da normalidade das aulas, fato que não aconteceu até a manhã de quinta-feira (05), em flagrante descumprimento da decisão do tribunal.
Cerca de 20 mil crianças e adolescentes estão sem ir a escola, por estarem sem aulas, em decorrência da greve da categoria da educação, comprometendo ainda mais o aprendizado do alunado eunapolitano. Depois de dois anos de defasagem escolar, a greve acentua o déficit no aprendizado dos educandos, e jogo ainda mais abaixo o IDEB – índice que mede o desenvolvimento da educação básica – criando um abismo sem precedentes na formação dessas crianças, principalmente nessa era, onde o aprender determina o futuro.
Que a APLB repense suas ferramentas de lutas salarias, sem trazer prejuízos irreparáveis a toda uma geração.
Fonte: CDN 24 horas